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Cisto Pilonidal



O cisto pilonidal ou cisto sacrococcígeo é uma doença benigna que acomete a pele e o subcutâneo na região sacrococcígea (metade superior do sulco entre os glúteos). Pode aparecer em qualquer época da vida, mas são mais frequentes em adultos jovens. Antigamente acreditava-se ser algo congênito, ou seja, algo que nasceu com a pessoa. Mas hoje sabemos que é uma doença adquirida durante a vida. Não existem estudos que comprovem qual a causa do cisto pilonidal, mas acredita-se que é consequência de problemas no subcutâneo naquela região, levando ao acumulo de pêlos e secreções. O termo pilonidal significa “ninho de pelo”, mas nem sempre os pêlos estão presentes.


Causas e Sintomas do Cisto Pilonidal

O que o cisto pilonidal pode causar? Quais são os sintomas do cisto pilonidal? Na fase aguda, ocorre a formação de um abscesso, e o cisto pilonidal causa os seguintes sintomas:

  • Dor;

  • Calor local;

  • Abaulamento ou nodulação;

  • Saída de secreção/pus;

  • Pode até ter febre e mal estar.

Após a resolução do quadro agudo, o paciente pode manter-se sem qualquer sintoma por um período variável, seguidos de novos episódios de abscesso ou pela forma crônica da doença. Na doença pilonidal crônica, o paciente pode apresentar drenagem constante de secreção, com episódios de dor e cicatriz local.


O cisto pilonidal tem tratamento?

O tratamento da forma aguda com abscesso consiste em uso de antibióticos via oral e se possível drenagem da secreção. No caso da forma crônica, pode-se optar por retirada constante ou definitiva dos pêlos na região. Mas a maioria dos casos exige um tratamento cirúrgico.

Existem algumas opções de cirurgias para o cisto pilonidal.

A opção mais antiga é a cirurgia que abre totalmente o cisto e retira todo o seu conteúdo, podendo deixar uma ferida aberta que cicatriza aos poucos sozinha, ou fechá-la com pontos. Não há diferença quanto ao resultado final nas técnicas fechada ou aberta. Existem outras técnicas cirúrgicas minimamente invasivas, para escapar das grandes incisões, com retorno mais precoce às atividades, e melhor resultado estético.

Entre elas estão a cirurgia a laser e a cirurgia endoscópica.


Na cirurgia com laser para tratamento do cisto, utiliza-se um cateter que é introduzido pelo ponto de drenagem ou por uma pequena incisão. Esse cateter emite o laser que causará destruição do cisto. A técnica endoscópica para cirurgia de cisto pilonidal é chamada de EPISiT (“Endoscopic Pilonidal Sinus Treatment”). Nesta técnica é identificado o cisto com uma ótica (pequena câmera) através do orifício de drenagem ou por uma pequena incisão. E por visualização através do vídeo, é possível realizar o desbridamento do cisto. É importante discutir a melhor opção cirúrgica para o seu caso com um médico. Lembrando que em todas as opções há a possibilidade de retorno da doença. O que acontece se não retirar o cisto pilonidal? Caso o paciente escolha não tratar o cisto pilonidal, a doença pode aumentar de tamanho trazendo maiores dificuldades no tratamento e piores resultados estéticos. Procure seu médico coloproctologista!

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