Você já deve ter ouvido falar que tradicionalmente, o tratamento para fístula anal envolve cirurgias com abertura e/ou ressecção do trajeto fistuloso, né?! Normalmente associado à colocação de Seton (espécie de dreno), o que ocasiona extensas feridas na região perineal, além de acometer a qualidade de vida do paciente em relação a realização das atividades sociais e laborativas habituais por semanas ou até meses, bem como o risco de comprometimento da continência fecal.
Mas a fistulotomia anal com tratamento endoscópico (VAAFT) é uma técnica utilizada para o tratamento cirúrgico de fístulas anais complexas e/ou recidivadas, que permite a identificação do trajeto por visão endoscópica através de um instrumento fino e rígido conectado a uma microcâmera, que produz um sinal de vídeo e é exibido em um monitor.
O controle visual proporcionado pela técnica disponibiliza localizar de forma exata o orifício interno da fístula, o que proporciona um tratamento completo. Assim, além de visualizar o trajeto, é possível cauterizá-lo, o que facilita sua cicatrização após a remoção dos orifícios interno e externo da fístula.
O VAAFT é considerado uma boa opção no tratamento da fístula anal com redução de risco de incontinência fecal e lesões cirúrgicas perianais, juntamente com demais técnicas poupadoras de esfíncter, como LIFT, Retalho Mucoso, Plug Colágeno e Cola Biológica. Você sofre com fístulas? Conhecia essa técnica?
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