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Câncer Anal: HPV É Um Dos Principais Causadores




Você sabia que o câncer do ânus corresponde a 2 a 4 % das neoplasias malignas do intestino grosso? A doença é mais comum em mulheres e tem entre suas principais causas o papilomavírus humano (HPV). Saiba mais osbre HPV no link https://www.grupoproctobrasil.com.br/hpv

A infecção pelo HPV é o mais importante fator causal no desenvolvimento do câncer de ânus, a maioria das pessoas não se dá conta que foi infectada e consegue eliminá-lo de quatro meses a dois anos. Mas em indivíduos nos quais o sistema imunológico falha, o vírus persiste, podendo aparecer verrugas anogenitais ou alterações do tecido, que podem evoluir para o câncer (no colo uterino, na vagina, no pênis, no ânus ou na boca).

Nem sempre há sintomas, mas alguns pacientes podem apresentar sangramento, dor, sensação de massa no canal anal, alteração do hábito intestinal, feridas, coceira, secreção e ínguas na virilha. O diagnóstico normalmente é feito pelo coloproctologista por meio de exame clínico seguido de uma biópsia.

O câncer no ânus caracteriza-se pela presença de tumor na borda anal ou no canal anal. Se a lesão estiver localizada na borda, o tratamento consiste na retirada cirúrgica. Já se o tumor estiver no canal ou mais próximo ao reto, é necessária cirurgia associada a radioterapia e quimioterapia – tumores menores que 2 cm têm maior probabilidade de cura. Em situações especiais pode ser necessária a amputação do ânus e a confecção de uma colostomia definitiva.

Fatores de risco e prevenção

Entre os fatores de risco para o câncer anal estão: condiloma (verruga) anal provocada pelo HPV, sexo anal, histórico de DSTs, múltiplos parceiros sexuais, história de câncer do colo do útero, baixa imunidade e tabagismo. Pesquisas apontam maior incidência de verrugas na região perianal entre homens homossexuais que desenvolveram câncer anal quando comparado a mulheres e homens heterossexuais.

Alguns hábitos podem diminuir o risco de contágio pelo HPV, como o uso de preservativo. Mas é importante ressaltar que a medida não garante proteção 100%, pois não cobre todas as áreas que possam estar infectadas. A vacinação contra o HPV é outra medida protetiva, assim como não fumar, ter uma alimentação balanceada e praticar uma atividade física regular.

OMS divulga recomendações para calendário de vacinação contra HPV

Uma nova atualização em relação às recomendações para a imunização contra o HPV foi divulgada pela OMS. Segundo o estudo, o calendário com uma dose única – até então considerada uma alternativa – se mostrou eficaz e com uma proteção tão durável como o regime de duas doses. Portanto, a partir de agora, meninas entre 9 e 20 anos podem receber uma única dose da vacina ou até duas, dependendo da disponibilidade e do programa de imunização de cada país. Já mulheres de 21 anos ou mais devem continuar tomando duas doses com um intervalo de seis meses.


Vale ressaltar que a atualização é uma maneira de reverter a queda no número de meninas e mulheres vacinadas contra o vírus, que é uma das maiores causas do câncer do colo do útero. Entre os anos de 2019 e 2021, o número de meninas que receberam a primeira dose caiu de 25% para 15%, ou seja, 3,5 milhões a mais de garotas deixaram de ser vacinadas, ficando desprotegidas contra a enfermidade.

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