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Síndrome do Intestino Irritável

Podemos fazer um diagnóstico de síndrome do intestino irritável caso você apresente dor abdominal acompanhada de alteração do hábito intestinal: diarreia ou constipação ou alternância entre os dois.

Os sintomas devem estar presentes frequentemente nos últimos 6 meses, sendo obrigatório no mínimo 1 x por semana nos últimos 3 meses.

Essa síndrome está presente em 10% a 15% da população e é mais frequente nas mulheres.

Origem

Sua origem não é bem definida mas acredita-se que exista uma alteração no eixo cérebro-intestino que pode ser desencadeada por predisposição genética e fatores ambientais, como por resposta ao estresse, doenças psicossomáticos (psicológicas), infecções intestinais ou disbiose (alteração da flora intestinal).

 

A presença dos sintomas típicos é o suficiente para fechar o diagnóstico da síndrome.

Não existe nenhum exame de sangue ou de imagem que possa chegar a esse diagnóstico.

Exames complementares

Em alguns casos seu médico poderá pedir alguns exames complementares para diferenciar de doenças que podem apresentar alguns sintomas semelhantes.

Principalmente se você tiver alguma das características abaixo:

  • idade maior ou igual a 50 anos sem rastreio prévio de câncer colorretal;

  • mudança recente do hábito intestinal (menos de 6 meses);

  • presença de sangramento intestinal;

  • dor noturna ou durante a evacuação;

  • perda de peso não intencional;

  • histórico familiar de câncer colorretal ou de doença inflamatória intestinal (retocolite ou crohn);

  • presença de massa abdominal palpável ou linfonodos aumentados;

  • presença de anemia ou deficiência de ferro;

  • exame de sangue oculto nas fezes positivo;

Tratamento da Síndrome do Intestino Irritável

O tratamento principal será feito com mudanças alimentares.

Atualmente temos excelentes resultados seguindo uma dieta chamada de “LOW FODMAPS”.

Ela consiste em uma dieta com carboidratos com baixo teor de fermentação.

Ela deve ser realizada, sob orientação de um profissional, por um período de 1 a 2 meses. Em seguida há a reintrodução do alimentos de forma gradual de acordo com a aceitação de cada organismo.

Medicamentos

Alguns medicamentos como os antiespasmódicos, antidepressivos, probióticos, laxativos também podem ajudar no alívio dos sintomas.

Um acompanhamento nutricional e psicológico é de extrema importância para o sucesso do tratamento.

Atividades físicas, meditação, acupuntura, hipnose também têm mostrado benefícios em alguns estudos.

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